Por norma, não costumo ter inveja das pessoas. A sorte conquista-se, o trabalho de cada um dá-nos o maior cartão de visita que podemos ter, a educação que temos vem do berço e a postura que assumimos tem a ver com muitas destas coisas.
Ando há algum tempo a perceber, todavia, e sem querer ser incoerente com o que escrevi, com a postura de alguns face aos seus próprios desafios profissionais que têm pela frente.
Aconselho a olharem bem para quem vos rodeia. Se repararem quem está no topo das hierarquias, geralmente, costumam ser as pessoas mais acessíveis da organização, ainda assim presas aos seus devaneios e comportamentos, mas sempre capazes de abrir a porta e de falar.
Porém, quem serve essas pessoas de topo, na maioria dos casos, e sem que isto seja personalizar ou indicar alguém especial, sofre do distúrbio de poder súbito, tornando-se dono de um pequeno poder que limita os outros.
Dir-me-ão os entendidos que todos queremos chegar a esses lugares e, depois de lá chegarmos, todos procedemos do mesmo modo. Aceito apenas parte desta história. Sim, não me importava de lá chegar, agora seria incapaz de agir do mesmo modo.
Eis a razão porque é que nunca lá chegarei.
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