domingo, 12 de setembro de 2010

11 DE SETEMBRO

Fez ontem nove anos. E ninguém esquece. Ao mesmo momento que escrevo estas linhas, vejo um documentário (mais um, mas ainda bem porque isto não merece um segundo de esquecimento) no Canal História. É mau, dói a alma e continua a doer.
Eu não tinha amigos lá, nem sequer conhecia quem morreu ou sobreviveu. Mas, neste drama, não há apenas dores pessoais. Há a dor de um mundo. De um mundo que acredita na democracia, nos valores da liberdade e de uma sociedade livre e justa.
Dir-me-ão que os americanos não são o exemplo disto. Há por aí uma corrente de alguns "iluminados" que atiram em tudo o que é americano.
Eu sei que os EUA erram. Erraram em Timor e isso custou-me muito.
Erraram noutros sítios do planeta e pagaram um preço muito alto.
Agora, dizer que um atentado destes, onde não morreram militares porque ali não havia guerra, ou seja, apenas morreram inocentes que trabalhavam e outros inocentes que os foram tentar salvar, é um castigo para as posições americanas é, para mim, uma barbaridade.
Quem semeia ventos, colhe tempestades. Durante algum tempo, fartei-me de ouvir isso. Mas não aceito.
O atentado bárbaro cometido por uns lunáticos mereceria um castigo duro. Não misturo o islão no seu todo com o que aconteceu, mas aponto o radicalismo como fonte maligna para o ocorrido.
Morreu muita gente inocente. Ficou bastante doente uma parte do mundo naquele dia.
Que isso fique pérpetuo na nossa memória.

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